quinta-feira, dezembro 07, 2006

TEMPO PAQUETÁ

Tempo que a família sempre se unia
Ficava junta, e muito se divertia
Nisso estava toda e qualquer filosofia
Eu acordava cedo, e minha mãe já sabia
Toda noite sem falta, ela repetia
Quando acordar compre pão e leite na padaria
O ruim mesmo é que as vezes chovia
Brincar na rua de jeito nenhum podia
Tinha dia que eu não aguentava ficava agoniado e fugia
Mas esses foram momentos de minoria
Lá muitos botões e boas ideias ainda trocaria
Futebol quem diria
Nem sempre me trouxe alegria
Normalmente apanhava, sempre xingava e as vezes corria
Em alguns casos fugir não é covardia e sim sabedoria
Principalmente de cachorro, pois lá mais de mil havia
E sempre tinha um que do nada me perseguia
Bicicleta sempre muito e todo dia
Quando chegava em casa para jantar minha maior alegria
Na mesa estava um Jorge que nesse tempo paquetá ainda sorria
Tempo guardado no fundo da alma com muita valia
Será Jorge, que meu convite aceitaria?
Ir a Paquetá recuperar a harmonia.

2 comentários:

Mana Malta disse...

Lipe, em Paquetá eu fumei cigarro(uma guimba do Tio Jorge)...
Antes da janta fui la, e peguei uma que ele tinha acabado de jogar e dei um puxadão... vomitei pra caramba!
Agradeço até hoje o Tio Jorge por eu odiar cigarro!

Anônimo disse...

Acredito que a grande maioria das pessoas adoraria ler tudo isso....
São as grandes verdades da vida..Da sua vida, das nossas vidas, coisas da natureza humana. Coisas universais.
Assim como é raro encontrar algo realmente bom para ler, encontrar alguém que não goste de ler tudo isso, será igualmente raro.
É bastante rico e original. São verdades plurais, de valor singular.
Meus parabéns e obrigado por compartilhar isso com a humanidade.
Fique na paz!! Marat Spinelli (um novo amigo).