VÊ QUEM OLHA ALÉM

Diferenças respeitadas,
Mãos dadas
Experiências Somadas,
União de idéias
Maiores caminhadas.
No preconceito que brota
Parece instinto,
Nem se nota.
Surge guerra
Machuca o mundo
Causa revolta.
O grande ensinamento do ano
Já tinha ouvido
Desde garoto
Da boca de Caetano,
Narciso acha estranho
O que parte não faz
De seu espelhado
Cotidiano.

VERDURA E LEGUME
QUESTÃO DE COSTUME.

DUMINGAZ / Jorge Ben / Músicas Que Amo

Dumingaz! Dumingaz!...
Eu vou rezar prá esse
Domingo não chover
Pois eu quero passear
No parque novamente
De mãos dadas com você...
Dumingaz! Dumingaz!...
Mais um domingo sem você
Já não agüento mais
Mais um domingo sem você
Já não agüento mais...
Assim já é demais
Dumingaz! Dumingaz!...
Lalá Lalalalalalalalá
Lalá Lá!...
Quero tomar chá de jasmim
Com você de novo
Embaixo daquela árvore florida
Naquela xícara misteriosa
Que a vovó ganhou da baronesa
Aquela xícara miraculosa
De porcelana de sachê
De porcelana de sachê...
Dumingaz! Dumingaz!...
Lalá Lalalalalalalalá
Lalá Lá!...
Vamos passear no parque...

APÓS A OVERDOSE DE CAFÉ.
TAQUICARDIA PONTUAL DAS 11.

MINHA

Dura, lavada
Maluca, respeitada
Pressionada, cansada
Quente, suada
Entediada, irritada
Fria, relaxada
Esquecida, xingada
Confusa, agoniada
Calma, sonhada
Justa, admirada
Pensativa, acelerada
Triste, abaixada
Beijada, acariciada
Prática, raspada
Criativa, inusitada
Raivosa, precipitada
Feita, descabelada
Inquieta, indignada
Divertida, gargalhada
Mal entendida, questionada
Às vezes iluminada.
Cabeça.

BEM TE VI.
BEM TE VI.
BEM TE VI... MAS VOCÊ ESTAVA MAL!

DIA HOJE

De Absolver quem é culpado

Me retratar com retardardo
Levantar quem está jogado,
De me sentir valorizado.
Rir de foto antiga
Abraçar a velha amiga
De chorar na despedida,
Alegria pela vida.
De dar flores ao florista
Levar fé ao pessimista
De rimar com repentista,
Visualizar nova conquista.
Dormir no escuro, não ter medo
Cuidar da fonte onde bebo
Comer com a mão, sujar o dedo,
Reinventar o meu enredo.

SOMOS TEMPO, RITMO E MOMENTO.

"PENSA"

É assim...

Acordo quando dá umas 6:30.
Sento aqui e espero.
Não peço nada, fico aqui e pronto

"Peço com olho, se isso for pedir então peço..."

Olho no olho de quem entra
"Me compra algo, sinto fome"
E as costas de quem sai
"Esse está mal do bolso ou pior de coração"
Sou da rua
"A rua é minha"
Vejo gente
"Eu desenho"
Sou sozinho
"Sinto frio"
Sou mendigo
"Agora amigo"
Sou Flamengo
"Pela vergonha rubro-negro ainda mais pela sujeira."
Não cuspo no prato que como
"Chão"
Não penso

"Penso"

Já disse, só olho
"Observo tudo, o mundo"
-Comprei lhe um pão e um suco,
Promoção.
Suco não, Só o pão
-É de caju, não gosta?
Aceito só comida em lata.
"Medo de veneno."
-...?
Luis.
-...?
54
-...?
Família...?
Você é reporter, faz pesquisa?
-Não
Ahh, é só perguntador então?!

DIANTE DA ÉTICA.
ESTÉTICA.

SENTE

No amor quente

Que tudo sacode.
Gente.
A boca das palavras loucas
Nada pensou.
Sentiu,
Compartilhou
Resultado de momento.
Intenso.
Futura reflexão
No sentido que leva a mente.
Digo:
Direção.
Indo onde precisa,
Para que num dia lindo
Que pode ser de chuva e de trovão...
Seguindo o pulsar do momento certo.
No sentido do coração
Sigo sorrindo acompanhado da fé,
Pois na vida
O que tem que ser,
Felizmente sempre É.

OHH VENTINHO BOM. ISSO FOI UM BEIJO NA ALMA!

INFINITO PARTICULAR / Marisa Monte / Músicas Que Amo

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui e não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Composição: Marisa Monte

NA RESSACA, PELA ALEGRIA DE ONTEM, QUE NÃO ERA MINHA.

TEXTÍCULO

Um texto,
Texticúlo.
Inventar coisas sobre uns mitos
Ler um livro pular capítulos.
Dormir com a pessoa certa
Dividir uma coberta.
Deixar crescer, fazer a barba
Juntar, criar novas palavras.
Jogar fora os imãs da geladeira
Brincar muito na banheira.
Cantar até ficar mudo
Ou deixar alguém surdo.
Ter calma, ouvir o fanho
Demorar mais de uma hora no banho.
Se vestir como quiser
Dormir de meia, esquentar o pé.
Ter vontade de voar
Se não posso vou nadar.
Pedir água pra irmã
Dor de garganta, chá de romã.
Andar na rua rindo à toa
Isso me traz só coisa boa.
Provar comida desconhecida
Ter mais fé na minha vida.

NÃO SABE PLANTAR, APRENDER REGAR.

CIRANDA

Vou fazer uma ciranda dos amigos.
Cada um inicia um cantar
Risos felizes
De alegria infantil
Que em pedaço ainda sou.
De mãos dadas gira
Sabendo que a ciranda
Representa a vida que faz rodar.
Quando menos esperamos
Uma banda põe um querido a derrubar,
Mas o cirandeiro,
Se ajuda
Segurado pelas mãos, mais fácil levantar é.
Quem é amigo
Canta,
Ou simplesmente
No outro pensa.
Pode vir,
Conto com a presença.

ÀS VEZES VISITADO PELA FELICIDADE.
QUANDO CRIANÇA ERA.
ME LEMBRO, MORAVA COMIGO.

SUNDA

Ande rápido,

Entre,

Feche a porta
Pois pelo muro
Vai pular o Sunda.
Ele roubará sua casa
Matará seus filhos.
E comerá sua bunda!
Desculpe:
Me irrito com o medo desnecessário.
Comercializado medo.
Que blinda carro.
E vende alarme.
Que venda o cego.
E telefona pro surdo.
Que te põe fraco e vulnerável.
E depois de te jogar na lama
Vai te vender uma toalha e um mundo mais feliz
Na segurança do shopping mais próximo.

CANSOU?!
SENTA OU VAI EMBORA.

ELEVANDO

Transito por sentimento e emoção
No elevador que somos
Da alegria a depressão
Do amor ao ódio
De revolta e satisfação.
Apertei o 3.
Porra!!
Desci errado no andar da solidão.
Às vezes é nescessária,
Até gosto
Mas hoje não.
Esperar nada!
Vou de escada
Pro andar de cima
Onde fica a reflexão.
Mas não era esse
O destino meu até então.
Queria o quanto antes
Alcançar a compaixão.
A espera demorada
Trouxe sabedoria em alguma proporção
Aprendi a ouvir bem o aparelho
Chamado coração
Siga o caminho cumprido e difícil
Do agir com retidão
Só assim mudamos o mundo
Pois ninguém está acima do céu
Nem abaixo do chão.

HOJE COLOQUEI O SILÊNCIO PARA FALAR.

PRATO DE FLORES / Nação Zumbi / Músicas Que Amo

Mais perto da essência
O Sentido respira
Mas nem sempre o ar mais puro se tem
Mais perto da essência
O sentido respira
Consumido no perfume que vem
Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim
Que vai florir
Quando os espinhos lançarem as dores
Do cheiro forte do jardim que não tem fim
Que não tem fim
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo vai matar a dor denovo
E os espinhos são pra quem pensa em enganar a flor
A beleza rédia prosa da dor
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo vai matar a dor denovo
Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim

PROCURANDO AS PALAVRAS CERTAS ME PERDI.

O LEVE, VÔA

Fecho meus olhos

Respiro dentro fundo ar.

Me sinto flutuar

Na velocidade,

Posição e

Direção desejada.

Ohh, voar é muito bom.

Imaginação comanda

Posso tudo.

Tempo-espaço sou eu.

Por todos os lugares estou.

Posso ser você agora.

Não existe o certo ou errado.

Mente e coração libertos.

Não há limites mais.

Estou só,

Porém, nunca tão bem acompanhado me senti.

Assim é mais leve.

E feliz, também, até.

CONVIDO TODOS OS AMIGOS PARA COMEMORAR A VIDA DO QUE HOJE SOU, E A MORTE DO QUE PASSOU.

CANIBALISMO SOCIAL

Assistindo de camarote ao canibalismo social

Moral,

Imoral constante....

Rico conivente ajuda ao rico.

Que sorri.

A classe agora achatada média,

Passiva e cada vez mais fraca.

Lamenta a passagem dos tempos melhores seus.

E só.

Pobre, fode o pobre.

Que sem ter mais o que fazer.

Ri engolindo as lágrimas amargas da sua dor.

No peito meu,

Depois de 457 milhões de batidas irritadas.

Que fazem doer a cabeça.

Percebo claramente que somos nós, e não o suposto "Eles..."

Os próprios responsáveis nossos.

Não ter pena, mesmo assim não me sentir mal.

É a certeza do livre arbítrio.

BOCEJO PEGA!

SEIS E QUARENTA

Um homem de baixa estatura, cabelos grisalhos e levemente calvo
Me pergunta com um timbre de voz afeminado:
- Que horas são no seu relógio?
- Digo 6:40.
Ao me inclinar (para beber água no bebedouro), olho para a mão do homem que ali, impaciente, continuava parado. Ele segura um remédio.
De beber água acabo.
Ele me olha e pergunta:
- Mas ainda não são 7?
Porra acabei de falar para esse cara que são 6:40.
Diante da uma engraçada situação.
Nada respondi.
Só lhe dei um sorriso. Ele retribui.
Ao sair olho para trás e o vejo tomando o remédio.
Hipocondríaco apressado!

COM MALÍCIA,
DELÍCIA.
SE SEM,
GOSTO AINDA MAIS.

NA CABEÇA DOS PENSAMENTOS

Nós, os calados coniventes

Testemunhas nulas burras

Das desigualdades aqui presentes

Choramos abraçados,

Em ombros amigos

Que ouvidos

Fazemos de privadas
Somos cabeças,

Troncos,

Membros,

E lamentos
Nunca movimentos.

Nem de troncos,

Membros,

Menos ainda

De cabeça dos pensamentos.

Quando existem lutas,

Fazemos isoladas,

De maneiras desordenadas

Assim, os ouvidos

Dos ombros amigos

Continuarão a virar privadas.

NEM TUDO QUE É BONITO É PARA SE PENDURAR NO PESCOÇO.

GIZ / Legião Urbana / Musicas Que Amo

E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
Pra ser honesto
Só um pouquinho infeliz
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
Está tudo bem, tudo bem...uh...uh...

Composição: Renato Russo

HOJE, FELIZ CANTEI PARA O SOL.
TRISTE, NÃO GOSTOU,
MINHA BOCA SECOU.
BEBI ÁGUA.
VOLTEI.

SALVE DONA MARIA

Na difícil missão
De criar e educar
Medos muitos devem haver.
E ai, muitas vezes
Pés pelas mãos
Colocam.
Humanas são.
Entendo tudo e
Saúdo todas,
Chatas,
Amigas,
Angustiadas,
Ausentes,
De sangue,
Presentes,
De criação,
Cuidadosas,
Estressadas,
Estudadas,
Ou nem sequer
Alfabetizadas
Ligação mais forte
Que nesse mundo temos
Pode afinidades não se ter
O humor não suportar
Muitas vezes brigar
E nem ver querer.
Mas como aprendi
Esse é amor sem suplente.
Os que ainda as têm por perto
Abrace e deseje coisas ótimas
Para as que já foram
Mentalizem igual
Isso fará bem para ambos.
Salve Dona Maria
Que é mala
Mas é a minha.

SE TEM MEDO JÁ PERDEU.

DIANTE DO FALAR, OUVIR

Tomar algumas
Amargas verdades
Logo pela manhã
Antes mesmo do café
Sem açúcar nem adoçante
É foda.
Embora
Antes do final
Da reflexiva digestão
Dura.
Percebo que mau não foi.
Como sabe
Dou razão até.
Fez pensar,
Equilibrar por aqui
Pontos fundamentais.
Vi com clareza
Que é momento de deixar
Vaidades e velhos conceitos de lado,
Acreditar com força no sentimento
E tentar.
Sobre a verdade
Busca constante minha.
Mas às vezes pela forma dita.
Ou melhor, mal dita.
É um socão na cara
Que dói tudo além.
Isso dá gases.
E como efeito colateral
Das palavras,
Eu arroto.

LAVORARE STANCA, TRABALHAR CANSA. NÃO É ISSO GINO?!

JUSTOS GIROS

Redonda é a Terra
Por acaso não há de ser.
Vejo e entendo

Os justos giros
Dos pensamentos

E ações circulares

Que produzimos.
Que sejam
Sempre os melhores
E da mais pura qualidade
Com os outros
E principalmente conosco.
Pois como um bumerangue
Lançado pela consciência
Voltam
Cedo ou tarde voltam
Carregando mágoas e dores
Alegrias e felicidades
Opção nossa.
Como a Terra
É a terra.
O plantio é colhido.
E a vida redonda segue sendo.

VOCÊ, POR EDUCAÇÃO ME OFERECEU. E EU, POR FALTA, ACEITEI.

SIGO

Nos que para muitos aparentam
Descompromissados passos
Sigo...
Depois do mergulho
Futuro e passado
Não mais.
Sou momento
Vivo.
Não lamento ....
Novos longos planos
Não planejo
Vivo a fé
No que é do bem.
Sigo o curto, otimista caminho
Das pedras coloridas
É bonito
E dor não há
Os ferimentos quando sucedidos
Leves são.
O brioso guerreiro aqui continua
Porém agora,
Manifestado-se
Em batalhas maiores.

O BRASIL, DA MAIORIA IDIOTA, PASSA FOME E DORME NA RUA.

ULTIMO ROMANCE / Los Hermanos / Músicas que amo

Eu encontrei-a quando não quis
Mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pra eu merecer
Antes de um mês
Eu já não sei
E até quem me vê
Lendo jornal
Na fila do pão
Sabe que eu te encontrei
E ninguem dirá
Que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor
A gente é quem sabe, pequena
Ah vai!
Me diz o que é o sufoco
Que eu te mostro alguém
Afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia
Eu levo essa casa numa sacola
Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê
Deve não ser
Você me falou
Pra eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver
Eu penso em trocar
A minha TV num jeito de te levar
A qualquer lugar que você queira
E ir onde o vento for
Que pra nós dois
Sair de casa já é se aventurar
Ah vai!
Me diz o que é o sossego
Que eu te mostro alguém
Afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
Eu sigo essa hora
Pego carona
Pra te acompanhar.

COM TEMPO, O PIOR PRESENTE PASSADO. PODE VIRAR O MELHOR FUTURO PRESENTE.

NO CARNAVAL

Como um pierrot
Vivo a contradição dos sentimentos.
Feliz comigo pois assim sou
Triste pelo todo.
Diante do bloco chamado Brasil
Assisto a folia bêbada ignorante cega.
Não tenho mais meu bate-bola
Nem o desejo de todos os beijos
Do mundo.
Sentimentos meus
Interferem como chumbo
Na gravidade de alguma maturidade
Sob meus pés sentida.
Me identifico
Com a criança
Que no colo da mãe que samba,
Chora.
Pulo o lamento
Rio a tristeza
Já volto
Tô muito chato
Vou em casa
Me fantasiar de alegria

DÚVIDA É PIOR QUE DÍVIDA.

NOVO RESPIRAR

Posso até as mãos segurar

E com o equilíbrio físico coadjuvar

Mas nas novas puras
Terras verdes do interior
Que ontem tateou.
Quem pedala, respira,
E dá a direção dos ventos és tu.
Medo de cincar
Não haverá
Aqui é só confiaça e amor.
Supérfluo é agora tudo
Que de fora vem.
O que apetece
E alimenta a alma
É agora,
O amor próprio seu.

CONVERSAR COM ALGUÉM COMENDO FRUTA DO CONDE É UM SACO! QUE DIGA A LILIAN.

VERDADEIRAMIZADE

O amor colocado aqui
Faz desse
Sentimento único.
É a alegria pela alegria
A dor ou bem estar
Que a ambos faz contagiar.
Respeito absoluto
Irmandade somada
Espíritos afins
Das amizades verdadeiras.
No saculejar
Da peneira dos grandes buracos
Tecidos pelas linhas
Da confiança total
Ficou você.
Feliz de mim.
Mais que qualquer religião
Ou igreja
É a Paz
O próprio contato
Com Deus.
Namastê

E O AMOR,
PASSOU OU FICOU?
FICOU,
E TRANSFORMOU!

A MAIS NOVA ATRAÇÃO DA PRAÇA

Sentado na quente e suja
Tiradentes
O compreensível
Olhar distante
Do homem
Que da rua faz lar
E da saliva remédio
Lambe a mão
E passa sobre as feridas
Que pernas tem.
Doi ver
Provavelmente mais ainda ser.
Respeitável público
Diretamente
Da árvore dos frutos nossos
Esquecidos de cada dia.
Com vocês...
O Lambedor de Feridas.
Aplausos por favor!

HOJE, MEU.
ATIÇO O MELHOR EU.

ROSA

Hoje, Rosa voltou a ser Flor.
Leve e renovada.
A direção dos pensamentos
Foi mudada
Inicialmente,
Longa subida
Pelo desconhecido caminhar
Porém um introspectivo mergulho
Em sua mente se desenha
Isso move o corpo
Que esquenta ainda mais
Na busca
Das águas escondidas do bem.
Feliz, vejo
Rosa conectada descobrir
Que toda felicidade
Muito mais perto do que o imaginado está
A estrada do querer-se bem
Do sorriso fácil
Da alegria plena
Está aberta.
Diante da sutil alma limpa,
Relaxada
E fresca da Flor
O agradecimento vem daqui.
Pois faz aumentar
Minha fé no que tenho.