Essa foi engraçada se não fosse triste
Conversava com um novo amigo Carlos
Amigo de novos e bons amigos já
Ele me contava sobre um fato ocorrido
Durante um tempo que ele Carlos
Trabalhou, como disse,
Na informalidade
Fazia a entrega de cds de jogos piratas
Não sou contra de maneira nenhuma
Nem a pirataria, nem ao trabalho que ele tinha
Um dia Carlos saía da empresa
Como uma bolsa cheia de jogos
Por ele passou um carro da polícia
Claro, ficou nervoso
O carro seguiu
Relaxou e continuou a andar
Quando se aproximou da esquina
Viu que a viatura estava ali parada
Chego a ficar tenso só de imaginar
Logo escutou um grito
Ei, você!
Sagaz, fingiu que não era com ele
Dessa vez o grito foi mais forte e mais perto
Você mesmo, pode parando
Fazer o que...parou
O policial perguntou o que tinha na bolsa
Material de trabalho disse Carlos
Não mentiu
Mas não teve jeito...
O policial pediu para ele entrar no carro
Disse que não tinha nada contra ele
Mas tinha que ser assim
Até porque o material apreendido nesses casos
É revendido para outros camelôs
A policia rouba material, segundo ela, ilegal e revende
Que maravilha, salve nossa amada polícia
Seguiram até mais acima da rua, onde era empresa
Lá, é claro não estava o dono
Só um outro rapaz de nome (eu acho) Kleber, também funcionário
Eles entraram, Carlos e os policiais
Ao chegar na porta, Carlos chamou Kleber
Que de cabeça baixa disse:
Cara, você ainda tá ai
Carlos constrangido disse:
Kleber olha pra cá
Olhou e ficou em estado de choque
O policial se aproximou-se falando:
Fique calmo, tá tudo tranquilo...
Nisso, o policial foi colocando a mão no peito do rapaz Kleber
E disse simultaneamente com o toque
Você tá preso,
Deixa o coração bater!
Engraçado, se não fosse triste.
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