sexta-feira, agosto 24, 2007

TEXTÍCULO


Um texto,
Texticúlo.
Inventar coisas sobre uns mitos
Ler um livro pular capítulos.
Dormir com a pessoa certa
Dividir uma coberta.
Deixar crescer, fazer a barba
Juntar, criar novas palavras.
Jogar fora os imãs da geladeira
Brincar muito na banheira.
Cantar até ficar mudo
Ou deixar alguém surdo.
Ter calma, ouvir o fanho
Demorar mais de uma hora no banho.
Se vestir como quiser
Dormir de meia, esquentar o pé.
Ter vontade de voar
Se não posso vou nadar.
Pedir água pra irmã
Dor de garganta, chá de romã.
Andar na rua rindo à toa
Isso me traz só coisa boa.
Provar comida desconhecida
Ter mais fé na minha vida.

terça-feira, agosto 14, 2007

NÃO SABE PLANTAR, APRENDER REGAR.

segunda-feira, agosto 13, 2007

CIRANDA


Vou fazer uma ciranda dos amigos.
Cada um inicia um cantar
Risos felizes
De alegria infantil
Que em pedaço ainda sou.
De mãos dadas gira
Sabendo que a ciranda
Representa a vida que faz rodar.
Quando menos esperamos
Uma banda põe um querido a derrubar,
Mas o cirandeiro,
Se ajuda
Segurado pelas mãos, mais fácil levantar é.
Quem é amigo
Canta,
Ou simplesmente
No outro pensa.
Pode vir,
Conto com a presença.

domingo, agosto 12, 2007

ÀS VEZES VISITADO PELA FELICIDADE.
QUANDO CRIANÇA ERA.
ME LEMBRO, MORAVA COMIGO.

sábado, agosto 11, 2007

SUNDA


Ande rápido,
Entre,
Feche a porta
Pois pelo muro
Vai pular o Sunda.
Ele roubará sua casa
Matará seus filhos.
E comerá sua bunda!
Desculpe:
Me irrito com o medo desnecessário.
Comercializado medo.
Que blinda carro.
E vende alarme.
Que venda o cego.
E telefona pro surdo.
Que te põe fraco e vulnerável.
E depois de te jogar na lama
Vai te vender uma toalha e um mundo mais feliz
Na segurança do shopping mais próximo.

terça-feira, agosto 07, 2007

CANSOU?!
SENTA OU VAI EMBORA.

segunda-feira, agosto 06, 2007

ELEVANDO


Transito por sentimento e emoção
No elevador que somos
Da alegria a depressão
Do amor ao ódio
De revolta e satisfação.
Apertei o 3.
Porra!!
Desci errado no andar da solidão.
Às vezes é nescessária,
Até gosto
Mas hoje não.
Esperar nada!
Vou de escada
Pro andar de cima
Onde fica a reflexão.
Mas não era esse
O destino meu até então.
Queria o quanto antes
Alcançar a compaixão.
A espera demorada
Trouxe sabedoria em alguma proporção
Aprendi a ouvir bem o aparelho
Chamado coração
Siga o caminho cumprido e difícil
Do agir com retidão
Só assim mudamos o mundo
Pois ninguém está acima do céu
Nem abaixo do chão.