
Nós, os calados coniventes
Testemunhas nulas burras
Das desigualdades aqui presentes
Choramos abraçados,
Em ombros amigos
Que ouvidos
Fazemos de privadas
Somos cabeças,
Somos cabeças,
Troncos,
Membros,
E lamentos
Nunca movimentos.
Nunca movimentos.
Nem de troncos,
Membros,
Menos ainda
De cabeça dos pensamentos.
Quando existem lutas,
Fazemos isoladas,
De maneiras desordenadas
Assim, os ouvidos
Dos ombros amigos
Continuarão a virar privadas.
4 comentários:
Bom!!é verdade,não temos união pra defender coisas importantes.Nossos "hermanos" argentinos ´sabem muito bem exercer a cidadania,falam quando necessário e sempre com muito barulho.Temos q aprender...
O meu acabou, mas continuo lendo o seu...beijão!
Muito bom, não conhecia seu lado poetico, ou ate mesmo filosofico. grande abraço...
Postar um comentário